humana.social | Módulo 5

  • Maria da Conceição dos Reis Le

    Como estimular que netweavers e catalisadores de processos de investigação-aprendizagem emerjam nos seus espaços de atuação? De fato, sem a concretização de uma rede e ambientes de livre aprendizagem esse processo não é possível. O conceito de multiliderança é muito interessante, pois estimula o envolvimento de todos, sem as amarras hierárquicas.
    Não creio que seja possível “formar” um netweaver. Um netweaver se descobre/reconhece assim, quando se encontra em ambientes de livre aprendizagem – se vê livre para promover ambientes interativos, onde todos possam compartilhar seu conhecimento e aprender com o outro.
    Também percebo que a linha que separa um netweaver de um catalisador de processos de investigação-aprendizagem é tênue. Ambos são responsáveis não só pela criação de ambientes de livre aprendizagem e investigação, como também pela manutenção desses espaços.

    • Muito bons comentários, Maria.

      Creio que você mesma respondeu sua pregunta. Os netweavers e catalizadores tendem a aparecer na medida que o ambiente de aprendizagem interativa ganha corpo. Basta um pequeno grupo inicial, comprometido, para fazer a coisa nascer. Depois as pessoas virão.

      Inclusive pode surgir a ideia de praticar conscientemente as novas competências dos netweavers e catalizadores de processos de investigação-aprendizagem, e fortalecê-las com a própria prática desse ambiente de aprendizagem. As pessoas vão descobrindo que novas formas de aprender são possíveis, e que novas competências podem ser desenvolvidas. Muitas vão sentir uma identificação imediata com essa postura facilitadora e vão querer desempenhar essa “função”.

      A força dos ambientes livres é essa capacidade de auto-organização, em que as pessoas vão descobrindo suas competências, fortalecendo-as, aprimorando-as, mas tudo em conexão direta e imediata com a realidade. É aprender fazendo, experimentando — e não passando por um processo de treinamento para coisas que só serão feitas hipoteticamente no futuro.

      Essa é a força da auto-organização de ambientes livres: as pessoas são capazes de descobrir suas vocações e, ao fazer o que desejam, fazem aquilo em que são naturalmente bafazê-lo, tornam o ambiente ainda mais rico. Nâo há separação entre desenvolver suas habilidades, aprender e realizar.

      Construa o campo, e eles virão!

      Abraço

  • Olá!

    O que vou relatar poderia se entendido como mais um crédito à sincronicidade?

    Estou me perguntando porque tenho assistido às aulas sem programação de datas e horários e sem a menor pressa. Hoje um grupo do qual participo fará um encontro – ainda que tenha características e reunião 😉 para cocriação de um projeto que denominamos de “Ouvidoria Cidadã”.

    Relacionei com a sincronicidade porque exatamente hoje tive que acordar por volta das 04:00 da manhã para levar meu filho ao trabalho, e na volta, tendo perdido o sono, resolvi assistir à aula do módulo V.

    Foi providencial se não resultado de um processo de sincronicidade!

    Esta aula será de grande importância em nosso processo.

    Eu gostaria muito de saber mais sobre a sincronicidade ou percepção da mesma nos estudos sobre redes…

    Alguém aí pode comentar?

    Grato,

    • marcelomaceo

      Olá Wander, beleza? Bom, não é muito a proposta aqui desse programa, mas acho super interessante isso. Sem querer alongar o assunto por aqui (se desejar, pode me chamar inbox pelo facebook ou no meu email marcelomaceo@gmail.com pra continuarmos o papo) mas umas das coisas que ocorrem em uma sociedade cada vez mais conectada é um fenômeno de amassamento (crunching). Com este “amassamento” acredito que a percepção que temos como sincronicidade tende a se tornar cada vez mais frequente… a pensar.

      • Olá Marcelo bom dia.
        Desculpe pela demora em responder.
        Farei contato inbox.
        Obrigado pelo retorno e disponibilidade.

    • Muito legal, Wander!